Ainda segundo informações de pessoas que estavam no local, o motorista não teria visto os dois funcionários descendo de um outro ônibus e atropelou as vítimas ao fazer uma ultrapassagem. Os dois ônibus estavam no mesmo sentido e testemunhas falaram que o condutor não teria ultrapassado o limite de velocidade, que é de 30 km/h dentro do canteiro.
"Ele alega que vinha a 20 km/h, em média, numa estrada de barro, com vários buracos. Ele afirma que ia sozinho, pois os operários ja tinham desembarcado. Ele estava levando o ônibus para o estacionamento, para aguardar o horário de almoço. Em determinado trecho do canteiro de obras, ele parou o veículo para esperar um caminhão fazer uma manobra. Então o homem que fazia a sinalização disse que tinha alguma coisa embaixo do ônibus. Ele alega que nao viu e que não sabe quando aconteceu o acidente", disse o delegado responsável pelo caso, Artur Tito.
Um homem de 44 anos ficou preso em embaixo do veículo e morreu no local. Ele trabalhava como segurança. O corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife. A outra vítima, de 52 anos, foi socorrida para o Hospital Dom Hélder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, e, em seguida, levado para o o Hospital da Restauração (HR), no capital pernambucana. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, ele foi atingido no ombro e o quadro de saúde é considerado estável.
O motorista do ônibus se apresentou espontaneamente à Delegacia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, para prestar depoimento. Segundo informações do delegado Artur Tito, ele vai responder em liberdade por homicídio culposo e por lesão corporal culposa, quando não se tem intenção de matar ou machucar. O delegado deve ouvir outras testemunhas no fim da tarde deste sábado.
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