
O suspeito possuía uma procuração verdadeira, datada de 2004, que dava a ele poder de administrar os empreendimentos do suíço no Brasil. O negócio, que seria fechado na segunda, aconteceria com um empresário interessado em um dos imóveis, no valor de R$ 1,1 milhão. “A vítima chegou a pagar R$ 110 mil de entrada. A imobiliária e ele exigiram uma procuração específica para esse negócio. O suspeito apresentou e a vítima desconfiou. Então, procurou o cartório e viu, realmente, que era falsa”, contou o delegado Rômulo Aires, do Depatri, responsável pelo caso.
Quando o empresário confirmou o golpe, acionou a polícia e marcou um encontro com o suspeito para acertar a forma de pagamento do restante do valor. A polícia foi ao local e deteve o homem em flagrante. O suíço ainda está sendo procurado para prestar depoimento sobre o caso. “Isso serve para alertar as pessoas que forem fechar negócios. Tem que conferir, junto aos cartórios, se os documentos são verdadeiros”, falou Rômulo Aires.
O suspeito foi autuado por uso de documento falso e estelionato. Segundo o delegado, ao fim do inquérito, o homem deve ser autuado também por falsificação de documento público. Ele foi encaminhado ainda na segunda para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
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