
Ao todo, participam da operação 18 auditores fiscais, 120 policiais civis e 52 policiais militares, nas cidades de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Camocim de São Félix, Carpina e Recife, em Pernambuco. Em São Paulo, foi cumprido um mandado de prisão e dois de busca e apreensão; já em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi realizado o cumprimento de um mandado de prisão. Foram apreendidas uma espingarda, dois revólveres, R$ 96 mil em dinheiro, dólares canadenses, dólares americanos e euros.
De acordo com informações do delegado Erick Lessa, de Caruaru, as investigações se iniciaram há dois anos e constataram a prática de sonegação fiscal, na compra de tecidos adquiridos fora de Pernambuco, principalemnte em Minas, e faturados para empresas de fachada. O esquema era viabilizado por contadores, representantes comerciais e transportadores das mercadorias. "Utilizavam empresas 'de papel', de fachada, criadas nessa região para trazer de empresas de Minas Gerais fornecedoras de tecido.Como era de fachada, não havia recolhimento de impostos", contou delegado Salustiano Albuquerque, gestor de polícia do Agreste.
Na operação, foram autuadas 17 empresas, totalizando R$ 23.137.125,17 em débitos fiscais - cinco bens imóveis foram penhorados – uma pousada, 12 veículos e 17 caminhões reboque – para garantir o ressarcimento da Fazenda Pública. A fraude teria possibilitado a entrada de mais de R$ 250 milhões em mercadorias, no estado de Pernambuco. As investigações continuam para saber o envolvimento de outras pessoas."Certamente, há muitas outras pessoas envolvidas, porque é um esquema milionário", disse o delegado Salustiano.
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