Na nota de esclarecimento, a Nova Aliança afirma que é habilitada para efetuar o tratamento de dependência química e que possui todas as documentações necessárias e autorizações para tratar da doença. Na segunda-feira, a Apevisa apontou que o local funcionava de forma irregular e estaria aplicando medicamentos sem a supervisão de um profissional qualificado. Além disso, estaria abrigando menores de idade e doentes psiquiátricos sem a autorização necessária.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Polícia Civil já estão investigando os supostos casos de maus-tratos aos pacientes. Nesta terça, o delegado Victor Melo, responsável pelas investigações, informou que quinze pacientes e dois familiares já foram ouvidos. Alguns medicamentos apreendidos serão encaminhados para análise no Instituto de Criminalística (IC). A Nova Aliança contou que as medicações encontradas foram compradas do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) e que são prescritas pelo médico plantonista e ministradas pela equipe de enfermagem.
A nota enviada pela clínica terapêutica encerrou dizendo que a medida da interdição colocou a vida de pacientes em risco e que a clínica não se responsabiliza por essa decisão. A Comunidade Terapêutica Nova Aliança abrigava aproximadamente 40 pessoas. O tratamento oferecido pelo local chegava a até R$ 41 mil por seis meses de internação.
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