
O bairro do Jacintinho, o mais populoso de Maceió e “dono” de uma tipografia que traduz o caos social que há anos se instalou e rapidamente se proliferou, também detém um dos mais altos índices de assassinatos registrados pela polícia, que ainda enfrenta uma guerra sem fim contra o tráfico de drogas que comanda as partes mais carentes do Jacintinho, que são as diversas e bem habitadas grotas, deixando em polvorosa as famílias que ainda sonham com operações policiais semelhantes ao do Morro do Alemão, no Estado do Rio de Janeiro, que expulsou e prendeu os bandidos que ali comandavam e decidiam os rumos das pessoas.
Somente este ano a Delegacia de Homicídios (DH) já registrou cerca de 20 assassinatos. Em todos os crimes a mesma característica. A maioria das vítimas foram mortas a tiros, principalmente na região da cabeça, tinham envolvimento com o tráfico de drogas e morreram em locais movimentados apesar de ninguém assumir que viu o ou os matadores.
Na quinta, 28, e sexta-feira, 29, semana em que os católicos reverenciam a morte e a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo quatro pessoas foram executadas em via pública. Uma delas foi morta justamente quando uma comunidade encenava a Paixão de Cristo.
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