Polícia recolhe armas, drogas e celulares em presídio do Recife

Uma vistoria foi realizada, nesta terça-feira (27), no presídio Frei Damião de Bozzano, no Recife, dentro do complexo Professor Aníbal Bruno. Foram apreendidos telefones celulares, facas artesanais, maconha, crack, aparelhos eletrônicos, televisores acima do tamanho permitido e bebidas alcoólicas de fabricação artesanal. "A contagem ainda está sendo realizada", informou o coronel Fernando Melo, superintendente de Segurança Penitenciária da Secretaria de Ressocialização.
Agentes penitenciários e policiais do Batalhão de Choque, da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) e da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIP-Cães) participaram da revista, que durou cerca de quatro horas.

Caminhão recolheu o material apreendido dentro do presídio Frei Damião de Bozzano (Foto: Divulgação / Secretaria de Ressocialização)

Além dessa apreensões, também foram destruídas construções irregulares que serviam de moradia para os reeducandos e esconderijo para materiais ilícitos. Essa unidade prisional passou por uma reforma recentemente, tendo sido mostrado à imprensa em fevereiro passado. "O que encontramos foi muita madeira da própria obra de reforma, que eles foram tirando e colocando para dividir o espaço. A gente está lidando com um grupo de pessoas que está passando por uma pena, por uma correção; isso acontece, não é o natural, nem o ideal, mas acontece", disse o coronel, referindo-se ao curto espaço de tempo entre a finalização da reforma e a localização dessas construções irregulares. 

 

Os policiais militares atuaram no isolamento e na contenção dos 1.050 detentos retirados das celas e colocados próximo à quadra, enquanto a revista dos espaços internos do presídio era feita pelos agentes penitenciários.
A assessoria de imprensa da Secretaria informou ainda que, por questão de segurança, vai transferir 18 detentos para outros presídios do estado. Atualmente, a capacidade do Frei Damião de Bozzano é de 586 presos.

Construções irregulares foram destruídas durante a vistoria (Foto: Divulgação / Secretaria de Ressocialização)