PF apresentou detalhes da Operação Orador
(Foto: Katherine Coutinho/G1)
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Uma operação foi desencadeada na manhã desta quarta-feira (30) pela Polícia Federal no Recife e no Mato Grosso para desarticular uma quadrilha que traria drogas da Bolívia para o Brasil, em especial para o Nordeste, e é também suspeita de lavagem de dinheiro. Oito suspeitos foram presos e quatro armas de fogo, apreendidas; além de bens que foram retidos pela PF, como carros, caminhões e motocicletas.
A PF estima que a quadrilha tem um patrimônio de mais de R$ 8 milhões. "Eles utilizavam o capital conseguido no tráfico de drogas em atividades lícitas, como construção de imóveis, casas de valor de até médio porte, carros e motos", explica o superintende da PF, Marlon Jefferson de Almeida.
No total, 43 pessoas foram investigadas durante um ano e meio da operação Orador. Foram cumpridos 14 mandados de busca, seis de prisão preventiva decretados pela 4ª Vara da Justiça Federal, sendo dois deles no Mato Grosso, e 12 madados de condução coercitiva. "A condução coercitiva é um mandado expedido para conduzir o investigado para a superintendência para serem ouvidos todos em um mesmo momento, para evitar que se articulem", explica o diretor de regional de Combate ao Crime Organizado da PF, Nilson Antunes da Silva.
Um homem suspeito de ser um dos líderes da quadrilha, que foi preso no Mato Grosso, já havia sido condenado a 43 anos de prisão por um duplo homicídio, mas cumpria a pena em regime aberto. Outro dos líderes também cumpre pena em liberdade e foi preso nesta quarta. "Essa era uma quadrilha especializada em roubo, eles migraram para o tráfico de drogas. São violentos, nota-se pelas quatro armas apreendidas hoje", afirma o delegado Eduardo Passos.
A PF pediu à Justiça o bloqueio e congelamento dos bens dos integrantes da quadrilha. Entre eles, estão uma fazenda e gado no Mato Grosso, dois condomínios de apartamentos na Iputinga, no Recife, além de outros imóveis e aproximadamente 22 veículos. "Um dos pontos principais dessa operação foi descapitalizar a quadrilha", lembra o delegado.
Os suspeitos vão ser indiciados por tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e, quatro deles, por porte ilegal de arma de fogo.
Tráfico internacional
A quadrilha negociaria cocaína vinda da Bolívia. Ao longo da operação, foram apreendidos 290 quilos da droga. "Inicialmente, acreditávamos que a quadrilha tinha uma atuação local, apenas em Paudalho. Ao investigarmos, descobrimos que era em toda a Região Metropolitana. O líder ia à Bolívia, onde negociava a droga que era trazida para o Brasil em aviões, que sobrevoavam em baixa altitude e soltavam em fazendas específicas", detalha o delegado. A droga era então encaminhada para o Mato Grosso e chegava a Pernambuco escondida em fundos falsos de carros e também em caminhões frigoríficos de marcas conhecidas. "Eram caminhões terceirizados, a transportadora já está sendo acionada também", diz Eduardo.
A PF estima que a quadrilha tem um patrimônio de mais de R$ 8 milhões. "Eles utilizavam o capital conseguido no tráfico de drogas em atividades lícitas, como construção de imóveis, casas de valor de até médio porte, carros e motos", explica o superintende da PF, Marlon Jefferson de Almeida.
No total, 43 pessoas foram investigadas durante um ano e meio da operação Orador. Foram cumpridos 14 mandados de busca, seis de prisão preventiva decretados pela 4ª Vara da Justiça Federal, sendo dois deles no Mato Grosso, e 12 madados de condução coercitiva. "A condução coercitiva é um mandado expedido para conduzir o investigado para a superintendência para serem ouvidos todos em um mesmo momento, para evitar que se articulem", explica o diretor de regional de Combate ao Crime Organizado da PF, Nilson Antunes da Silva.
Um homem suspeito de ser um dos líderes da quadrilha, que foi preso no Mato Grosso, já havia sido condenado a 43 anos de prisão por um duplo homicídio, mas cumpria a pena em regime aberto. Outro dos líderes também cumpre pena em liberdade e foi preso nesta quarta. "Essa era uma quadrilha especializada em roubo, eles migraram para o tráfico de drogas. São violentos, nota-se pelas quatro armas apreendidas hoje", afirma o delegado Eduardo Passos.
Motocicleta apreendida na Operação Orador
(Foto: Katherine Coutinho/G1)
(Foto: Katherine Coutinho/G1)
Os suspeitos vão ser indiciados por tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e, quatro deles, por porte ilegal de arma de fogo.
Tráfico internacional
A quadrilha negociaria cocaína vinda da Bolívia. Ao longo da operação, foram apreendidos 290 quilos da droga. "Inicialmente, acreditávamos que a quadrilha tinha uma atuação local, apenas em Paudalho. Ao investigarmos, descobrimos que era em toda a Região Metropolitana. O líder ia à Bolívia, onde negociava a droga que era trazida para o Brasil em aviões, que sobrevoavam em baixa altitude e soltavam em fazendas específicas", detalha o delegado. A droga era então encaminhada para o Mato Grosso e chegava a Pernambuco escondida em fundos falsos de carros e também em caminhões frigoríficos de marcas conhecidas. "Eram caminhões terceirizados, a transportadora já está sendo acionada também", diz Eduardo.
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