terça-feira, 24 de julho de 2012

Detentos de Pernambuco serão cadastrados em censo penitenciário Ação será iniciada no dia 6 de agosto e termina em outubro. Ao final do recenseamento, unidades prisionais receberão kit biometria.


 Os 25 mil presos de Pernambuco vão ser recenseados a partir do dia 6 agosto. O censo penitenciário é uma ação da Secretaria de Ressocialização da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, em parceria com o Instituto de Identificação Tavares Buril, o Poder Judiciário e a Polícia Federal. O governo do estado investe cerca de R$ 1 milhão neste projeto, que pretende mostrar detalhes sobre os detentos, como o seu local de origem. Os primeiros resultados do levantamento devem ser divulgados em outubro.

Cerca de 200 pessoas, entre agentes penitenciários, gestores, técnicos e terceirizados vêm  sendo capacitados para levantar as informações junto aos presos. O questionário, que vai trazer perguntas sobre família, educação, saúde e trabalho, vai fazer com que seja possível saber de onde veio o detento e para onde ele pode ir ao sair da prisão. Um dos principais objetivos é revelar o perfil socioeconômico de cada pessoa que está cumprindo pena.

Por enquanto, o que se sabe é que Pernambuco enfrenta um problema comum no sistema penitenciário do Brasil: a superlotação. Atualmente, o estado conta com 20 unidades prisionais e 65 cadeias. Ao todo, são nove mil vagas para 25 mil presos.
O Coronel Romero Ribeiro, Secretário de Ressocialização, promete soluções: “Estamos com um projeto aprovado pelo Governo do Estado e Governo Federal para um acréscimo nos próximos dois anos, e esperamos dobrar o número vagas”.

Tecnologia
Um dos problemas relacionados à superlotação é o da identificação dos presos. Para tentar solucionar este ponto, cada unidade prisional deve receber um kit biometria assim que o censo for concluído. Além de armazenar fotos e coletar impressões digitais, o equipamento tornará possível a construção de uma base de dados integrada. “Esses equipamentos nos trarão também mais segurança. Por exemplo: uma duplicidade em um registro, uma falsificação de documento, não poderão mais existir. A ideia é não haver nenhum documento falsificado de reeducandos”, explicou o gerente de tecnologia da secretaria de Ressocialização, Fred Haendel
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