O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, divulgou na manhã desta segunda-feira (23) que os policiais civis que não comparecerem para trabalhar nas delegacias do estado deverão ter o ponto cortado. Ainda de acordo com o secretário, documentos já foram reunidos pelo governo para realizar o pedido de ilegalidade da greve, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE). "Já colocamos toda a documentação necessária. Mostramos por A mais B que tudo aquilo que foi prometido foi cumprido. Então, cabe agora à PGE , junto ao poder judiciário, perquirir sobre a ilegalidade ou não dessa greve", contou Damázio.
Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), no final da tarde desta segunda, um balanço deve ser feito para avaliar os números sobre a adesão dos funcionários e os serviços prestados à população. "Estamos analisando. Até agora, o que tenho sentido é que a adesão é mínima. Todos aqueles que não forem trabalhar terão seus pontos cortados. Servidor público ganha pelo que faz. Quero crer que o Sinpol [Sindicato dos Policiais] vai repensar isso", contou Damázio.
Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), no final da tarde desta segunda, um balanço deve ser feito para avaliar os números sobre a adesão dos funcionários e os serviços prestados à população. "Estamos analisando. Até agora, o que tenho sentido é que a adesão é mínima. Todos aqueles que não forem trabalhar terão seus pontos cortados. Servidor público ganha pelo que faz. Quero crer que o Sinpol [Sindicato dos Policiais] vai repensar isso", contou Damázio.
As informações foram dadas pelo secretário durante a divulgação do reforço do programa Jornada Extra, que aumenta a remuneração de policiais que estejam trabalhando fora do tempo de serviço. Com isso, o governo espera disponibilizar mais policiais nos principais corredores viários do Recife, para alcançar as metas estipuladas no Pacto Pela Vida. Entretanto, de acordo com Damázio, a discussão sobre a remuneração das horas-extras ocorrem de forma distinta dos salários fixos dos policiais.
A Chefia da Polícia Civil divulgou, por meio de nota, que o governo do estado, através das secretarias de Defesa Social e de Administração, já vinha cumprindo todos os acordos fechados com o Sinpol, inclusive com o anúncio nesta manhã do aumento no valor do programa Jornada Extra, uma das reivindicações do movimento. "Tenho certeza que não vai haver adesão, porque os policiais reconhecem o que o governo fez nos últimos 5 anos em prol da categoria e da segurança no estado [...] Aquilo que o governo prometeu no ano passado está garantido até 2014 e houve ganhos reais de 10% a cada ano", esclareceu Damázio.
Ainda de acordo com a nota, a Chefia da Polícia Civil está realizando esforços necessários para manter funcionando todos os serviços da corporação neste período de greve. Qualquer descontinuidade dos serviços prestados pela corporação neste período pode ser denunciada à Ouvidoria da Secretaria de Defesa Social, no telefone 0800 081 5001, para que as medidas cabíveis sejam adotadas.
A Greve
A greve, por tempo indeterminado, acontece após cinco meses de campanha salarial e seis assembleias, seguidas de paralisações, atos de protesto e passeatas, de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE). O estado tem aproximadamente 6 mil policiais civis, sendo 500 delegados, 50 médicos legistas e 130 peritos criminais. O sindicato informou que 30% dos serviços essenciais serão mantidos.
A categoria reivindica reajuste salarial, melhorias das condições de trabalho, pagamento de adicional noturno e vale refeição, entre outros pontos. Uma nova assembleia está marcada para quinta-feira (26), para avaliar o movimento. Ainda nesta segunda, deve haver uma reunião entre o governo o sindicado dos policiais.
Serviços
Flagrantes com a presença de delegado e ida aos locais de crimes serão realizados pelas equipes que estiverem nas delegacias de plantão nos bairros de Casa Amarela, Cordeiro, Boa Viagem, Paulista, Prazeres, Olinda, Santo Amaro e Várzea. No interior, esse trabalho será feito pelas equipes das delegacias seccionais. "Em casos de flagrante, serão coletados os primeiros indícios, mas só vamos proceder à investigação ao fim da greve", explica Cláudio Marinho, presidente do Sinpol-PE.
A greve, por tempo indeterminado, acontece após cinco meses de campanha salarial e seis assembleias, seguidas de paralisações, atos de protesto e passeatas, de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE). O estado tem aproximadamente 6 mil policiais civis, sendo 500 delegados, 50 médicos legistas e 130 peritos criminais. O sindicato informou que 30% dos serviços essenciais serão mantidos.
A categoria reivindica reajuste salarial, melhorias das condições de trabalho, pagamento de adicional noturno e vale refeição, entre outros pontos. Uma nova assembleia está marcada para quinta-feira (26), para avaliar o movimento. Ainda nesta segunda, deve haver uma reunião entre o governo o sindicado dos policiais.
Serviços
Flagrantes com a presença de delegado e ida aos locais de crimes serão realizados pelas equipes que estiverem nas delegacias de plantão nos bairros de Casa Amarela, Cordeiro, Boa Viagem, Paulista, Prazeres, Olinda, Santo Amaro e Várzea. No interior, esse trabalho será feito pelas equipes das delegacias seccionais. "Em casos de flagrante, serão coletados os primeiros indícios, mas só vamos proceder à investigação ao fim da greve", explica Cláudio Marinho, presidente do Sinpol-PE.
Segundo a categoria, não vai haver registro de boletim de ocorrência, mas o serviço virtual da Delegacia Interativa será mantido. Investigações e ouvidas de testemunhas serão suspensas, mandados de prisão não serão cumpridos e o Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) funcionará parcialmente, o que poderá causar atraso na entrega das identidades. O Instituto Médico Legal (IML) não aderiu à greve e continua funcionando normalmente.
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