Vigilante prestou depoimento nesta segunda
(Foto: Reprodução/TV Globo)
O vigilante Gilberto Oliveira, de 33 anos, foi ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta segunda-feira (17), acompanhado por um cunhado e pelos advogados da empresa BBC Vigilância, onde ele trabalha há 10 anos, para prestar depoimento. Ele é suspeito de matar a tiros um homem de 38 anos em um dos terminais de integração mais movimentados do Metrô do Recife, na sexta-feira (14). Em seu depoimento, ele teria dito que matou o passageiro por acidente.(Foto: Reprodução/TV Globo)
Depois de uma hora e meia de depoimento Gilberto Oliveira saiu do DHPP sem falar com os jornalistas. “Eu não queria nem antecipar nenhuma questão do mérito até porque só houve um depoimento em inquérito policial. Então, trazer qualquer nova informação até do que foi dito lá, se foi legítimo, se foi acidental, se foi intencional seria um pouco prematuro”, disse Flávio Caldas, advogado da empresa BBC Vigilância.
O vigilante foi a primeira pessoa ouvida pelo delegado Ian Campos, que investiga o caso. A polícia ainda vai marcar o depoimento de duas testemunhas que teriam presenciado o crime. O resultado da perícia no terminal de ônibus deve sair dentro de 15 dias.
Delegado Ian Campos (Foto: Reprodução/TV Globo)
O delegado vai cruzar essas informações para checar se a versão do vigilante é verdadeira. “Ele informou que o disparo foi acidental. Ocorreu uma luta corporal e a vítima teria tentado tomar a arma dele e ele realizou o disparo acidentalmente. Estamos ainda diligenciando com o objetivo de verificar se existe ou não imagens das câmeras de segurança. Mas, preliminarmente, foi informado que as câmeras não gravaram o momento do crime”, explicou Campos.Na última sexta-feira (14), Carlos Scavuzzi da Silva, de 38 anos, foi morto a tiros na entrada do terminal de integração do Sistema Estrutural Integrado (SEI), no bairro de São José, que faz integração com a Estação Central de Metrô do Recife, um dos mais movimentados da capital com aproximadamente 32 mil usuários circulando diariamente. De acordo com os peritos, ele tinha apenas um estilingue no bolso. Carlos teria entrado numa área restrita. O vigilante de plantão percebeu e o abordou. Gilberto Oliveira, funcionário da BBC Vigilância, uma empresa terceirizada que faz a segurança do terminal, é suspeito de ter disparado os tiros. Ele abandonou a arma e fugiu do local.
A gerência de operações da BBC vigilância informou, na sexta, que nunca teve problemas com o vigilante suspeito de cometer o crime nos quase 10 anos em que trabalha para a empresa.
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