A dona de uma agência de turismo foi presa em Olinda, Grande Recife, acusada de aliciar mulheres e enviá-las à Europa para fins de exploração sexual. A empresária Claudete do Nascimento Bandeira, 60 anos, foi abordada pela Polícia Federal, na quarta-feira (24), enquanto trabalhava e não resistiu à prisão. Segundo a PF, as principais vítimas dela eram mulheres com baixa escolaridade e sem experiência no ramo de turismo, que sofriam assédio para se prostituir no exterior. O caso foi divulgado nesta quinta (25).
As investigações tiveram início depois que a Polícia Federal recebeu denúncia de uma das vítimas de aliciamento. Em depoimento, ela contou que Claudete a levou para Madri, na Espanha, com a proposta de trabalhar como babá. Só depois a vítima descobriu que trabalharia como prostituta em umcassino . Durante a abordagem, os policiais encontraram vários currículos femininos no local de trabalho da acusada.
Ainda conforme a PF, nos equipamentos de informática da empresa dela também foram localizados e-mails com reservas de passagens em nome de mulheres e referentes à negociação financeira do aliciamento. O material, de acordo com os investigadores, comprova que a presa era a verdadeira organizadora e encarregada de arregimentar todo o procedimento para a viagem de mulheres ao exterior.
Claudete Bandeira já havia sido condenada a 4 anos de reclusão por promover ou facilitar a entrada, no território nacional, de mulher que nele venhaexercer a prostituição, ou a saída de mulher que vá exercê-la no estrangeiro. Como havia apelado da sentença, aguardava o resultado em liberdade e acabou detida na quarta (24). Após fazer exames no Instituto de Medicina Legal (IML), ela foi encaminhada à Colônia Penal do Recife, na Zona Oeste da capital.
As investigações tiveram início depois que a Polícia Federal recebeu denúncia de uma das vítimas de aliciamento. Em depoimento, ela contou que Claudete a levou para Madri, na Espanha, com a proposta de trabalhar como babá. Só depois a vítima descobriu que trabalharia como prostituta em um
Ainda conforme a PF, nos equipamentos de informática da empresa dela também foram localizados e-mails com reservas de passagens em nome de mulheres e referentes à negociação financeira do aliciamento. O material, de acordo com os investigadores, comprova que a presa era a verdadeira organizadora e encarregada de arregimentar todo o procedimento para a viagem de mulheres ao exterior.
Claudete Bandeira já havia sido condenada a 4 anos de reclusão por promover ou facilitar a entrada, no território nacional, de mulher que nele venha
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