quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Menina é baleada em tiroteio entre PMs e criminosos no Grande Recife Criança de quatro anos passou por cirurgia e está na emergência do HR. PMs participavam de operação quando houve troca de tiros com suspeitos.

Uma menina de 4 anos foi atingida por uma bala perdida durante troca de tiros entre três policiais militares e dois suspeitos de tráfico de drogas em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, na noite da terça (7). A criança foi levada para o Hospital da Restauração (HR), na área central da capital, e passou por uma cirurgia na madrugada desta quarta (8) para a retirada do projétil. Segundo a assessoria da unidade de saúde, a garota se recupera bem. 
A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que os policiais não estavam fardados, mas trabalhavam no momento do ocorrido. Os PMs  estavam na Operação Rondic, do Regimento Montado (RPMon), da Cavalaria, e circulavam em uma viatura descaracterizada na Rua Amaro Albino Pimentel, por volta das 22h30, segundo a assessoria da Polícia Militar. Eles estavam fazendo uma investigação sobre tráfico de drogas na via quando se depararam com dois suspeitos em uma moto.
Ainda de acordo com a assessoria, um dos suspeitos disparou contra os PMs, que revidaram. Uma das balas atingiu a criança nas nádegas e ficou alojada no abdômen. O policial que revidou os disparos prestou depoimento na Delegacia de Camaragibe. O RPMon já instaurou inquérito para apuração dos fatos, bem como as circunstâncias e responsabilidade dos PMs.
A delegada responsável pelo caso, Euricélia Nogueira, afirmou que os policiais também cederam as armas, veículo e um projétil, que serão encaminhados para perícia do Instituto de Criminalística (IC). Ela ainda está analisando as informações para saber se os policiais eram de Camaragibe.
“Vou coletar depoimentos de testemunhas que estavam no local, mas por enquanto, o que posso fazer é encaminhar o que eles entregaram para a perícia. Não posso informar, ainda, se os policiais eram de Camaragibe ou o que estavam fazendo por aqui. Talvez faça nova inquirição, vai depender do que coletar de informação”, afirmou Nogueira.

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