(Foto: Reprodução / TV Globo)
Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil, a identidade foi confirmada através de um exame da arcada dentária e de objetos pessoais encontrados junto ao corpo. Duas irmãs de Severina compareceram ao IML com blusas estampadas com a foto da advogada no dia em que ela se formou em direito.
Severina Natalícia, além de trabalhar como vice-diretora de uma escola, advogava em causas previdenciárias e nunca falou nada sobre ameaças, contou a irmã, Maria Helena da Silva. "Não tem explicação. No dia que Severina saiu de casa [e desapareceu], eu mesma a deixei no colégio", recorda.
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O presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, explica que uma das hipóteses para a morte de Severina Natalícia pode estar relacionada a uma causa previdenciária na qual ela trabalhava. "Fortes evidências da motivação do crime estarem ligadas ao exercício da profissão dela, o que nos preocupa. [...] Estou certo que o caso está muito perto de um desfecho", aponta.
O delegado Bruno Vital, designado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) para investigar o caso, deve divulgar outros detalhes em uma coletiva de imprensa que será realizada nesta segunda (6), às 14h30, na delegacia regional de Caruaru.
Entenda o caso
A advogada Severina Natalícia da Silva, de 45 anos, desapareceu no dia 5 de dezembro de 2013. De acordo com as investigações, ela voltava à noite do Colégio Nicanor Souto Maior, no Bairro Indianópolis, em Caruaru, onde era vice-diretora e seguia para casa, em Encruzilhada de São João, no município de Bezerros.
A polícia acredita na possibilidade de sequestro, já que uma testemunha teria visto dois homens encapuzados levando-a para dentro de um carro. De acordo com o sobrinho da vítima, Veronildo Valdomiro Martins, a família da advogada pediu o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco para ajudar nas investigações.
O desaparecimento da advogada foi tratado em uma reunião realizada no dia 19 de dezembro em Caruaru pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subsecção Caruaru e seccional Pernambuco. Durante a reunião, o delegado Bruno Vital informou que havia uma possibilidade de a vítima ter sido assassinada. “Possivelmente, o crime está ligado ao exercício da profissão. Estamos realizando diligências de todos os tipos para identificar a autoria e a motivação deste crime”, disse.
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