O voo da companhia TAP que seguia de Lisboa para o Recife e precisou fazer um pouso de emergência na Ilha do Sal, em Cabo Verde, na África, no domingo (9), chegou ao Recife às 12h17 desta segunda-feira (10). Segundo os passageiros, o piloto precisou arremeter a aeronove quando estava pousando devido a um forte vento contrário.
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) explicou o que foi informado aos passageiros. "O piloto disse que foi um dos [ventos] mais fortes que ele já viu. Realmente, foi uma emoção agora no final. Algumas senhoras estavam chorando com medo no avião", conta o senador, que reclamou ainda das muriçocas [mosquitos] do hotel na Ilha do Sal.
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) explicou o que foi informado aos passageiros. "O piloto disse que foi um dos [ventos] mais fortes que ele já viu. Realmente, foi uma emoção agora no final. Algumas senhoras estavam chorando com medo no avião", conta o senador, que reclamou ainda das muriçocas [mosquitos] do hotel na Ilha do Sal.
Os arquitetos Zezinho e Turíbio Santos afirmaram que o susto maior foi com o avião arremetendo. Apesar de alguns problemas com hotelaria, ambos elogiaram os integrantes da comissão de bordo do avião. "Eu tenho medo de avião, quando disseram que ia retornar, quem me acalmou foi uma comissária chamada Felipa", lembra Zezinho. "O capitão foi brilhante. Era uma questão de cautela, foi muito mais um pouso de segurança, eles nos informavam de tudo, dentro das possibilidades", avalia Turíbio.
A viagem foi emocionante em diversos aspectos para a estudante Júlia Leal. O namorado a pediu em casamento e ficaram noivos em Paris. "Foi umaverdadeira aventura. Eu fui tranquilizando meus pais, falando com eles, mas você sempre fica com um pouco de receio de vir em uma aeronave que deu problema. Quando ele não pousou direto então, nossa!", conta a estudante.
A secretária Cláudia Ramos tinha ainda uma segunda preocupação quando desembarcou no Recife - havia perdido a conexão para São Luiz (MA). "Eu preciso voltar para casa, trabalho amanhã. Não posso ficar aqui, mas espero que tudo dê certo", afirma.
O supervisor português Antônio Avelar, que acompanha um empreendimento da empresa em que trabalha em Goiana, na Zona da Mata Norte, estava tranquilo. "Quem está acostumado a viajar sabe que esses pequenos problemas podem surgir. Foi tudo muito tranquilo, a equipe de bordo muito atenciosa. Lógico que sempre surgem alguns problemas, tivemos que esperar um pouco, mas ninguém tem como prever algo assim", aponta.
Do Recife para Lisboa
O defeito no avião, e o consequente cancelamento do voo Recife - Lisboa, nanoite do domingo (10), foi só o começo de um transtorno maior para os passageiros que tinham viagem marcada. Muitos tinham conexão em território português e preveem mais uma noite de atraso. "Eu vou para a Bélgica, tinha uma conexão, mas já perdi. A minha sorte é que a empresa é da família e avisei ao meu tio que não vou poder começar a trabalhar na terça, como tinha previsto", lamenta o decorador Leonardo Alexandre, que veio visitar parte da família em Maceió (AL) e já tinha enfrentado seis horas de ônibus para pegar o voo.
O defeito no avião, e o consequente cancelamento do voo Recife - Lisboa, nanoite do domingo (10), foi só o começo de um transtorno maior para os passageiros que tinham viagem marcada. Muitos tinham conexão em território português e preveem mais uma noite de atraso. "Eu vou para a Bélgica, tinha uma conexão, mas já perdi. A minha sorte é que a empresa é da família e avisei ao meu tio que não vou poder começar a trabalhar na terça, como tinha previsto", lamenta o decorador Leonardo Alexandre, que veio visitar parte da família em Maceió (AL) e já tinha enfrentado seis horas de ônibus para pegar o voo.
Os aposentados Félix Antônio dos Santos, 70 anos, e Vera Lúcia, estavam de viagem marcada para Lisboa, para encontrar a filha. “Desde ontem estamos nesse sofrimento. Era para termos embarcado ontem às 22h45 e agora disseram que será às 11h45. Como, se o avião só chega ao Brasil às 12h? Estou com muito medo pois não sabemos a situação dessa aeronave”, disse a aposentada Vera Lúcia, 60 anos.O marido da analista de marketing Ismagna Marques também vai perder um dia de trabalho. Morando na Dinamarca, os dois vieram passar férias no Brasil e ainda enfrentaram transtornos ao chegar ao hotel da companhia. "Não tinha funcionário da TAP no hotel para o caso dos passageiros precisarem. Chegamos e o hotel já tinha fechado o restaurante, teríamos que pagar do nosso bolso", reclama.
O casal italiano Stefano Pacífico e Marialinda Giove vieram passar férias no Brasil e pegariam uma conexão para Milão assim que chegassem a Lisboa. A previsão é de que já estivessem em casa na noite desta terça. "Agora, não sabemos quando chegaremos. Ontem foi muito tumultuado, nos acomodaram em um hotel, mas demorou", explicou Marialinda.
O auditor público Gleydson Bronzeado é de João Pessoa e planeja há mais de um ano uma viagem pela Europa. Em Lisboa, pegaria a conexão com outra companhia para Milão, em um voo com cerca de dez horas de diferença, seguindo depois de trem para outros pontos da Itália. "Estamos com hotel, passagens, tudo comprado. Vamos ter que pular o planejamento para ter menos prejuízo. Como é outra companhia, a TAP não se responsabiliza", explica o auditor público.
O auditor público Gleydson Bronzeado é de João Pessoa e planeja há mais de um ano uma viagem pela Europa. Em Lisboa, pegaria a conexão com outra companhia para Milão, em um voo com cerca de dez horas de diferença, seguindo depois de trem para outros pontos da Itália. "Estamos com hotel, passagens, tudo comprado. Vamos ter que pular o planejamento para ter menos prejuízo. Como é outra companhia, a TAP não se responsabiliza", explica o auditor público.
O voo do Recife para Lisboa, na mesma aeronave que foi consertada, decolou pouco antes das 14h, com meia hora de atraso em relação ao horário previsto pela TAP.
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