terça-feira, 11 de setembro de 2012

Mulher é presa suspeita de chefiar quadrilha com filha, ex e namorado Grupo teria roubado mais de 100 veículos na Bahia, Sergipe e Pernambuco. Junto com eles mais 10 pessoas foram presas entre quinta e domingo.

Um grupo de 13  pessoas foi preso, entre quinta-feira (6) e domingo (9), sob a suspeita de ter negociado mais de 100 carros roubados na orla de Salvador e região metropolitana. Segundo informações, a Polícia Civil cumpriu oito mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e quatro prisões em flagrante.
De acordo com informações da polícia, o grupo roubava principalmente na orla de Salvador, depois adulteravam e revendiamos veículos no interior da Bahia e em estados vizinhos. A prisão dos participantes foi deflagrada após investigação coordenada pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), a partir da “Operação Leoa”.


Ainda de acordo com a polícia, uma ex-presidiária é apontada como chefe da quadrilha, que conta com a participação de sua filha, uma estudante de psicologia, seu ex-marido e seu atual namorado. Mais nove pessoas foram presas e estão à disposição da Justiça. A mulher foi presa em Juazeiro, quando tentava repassar um carro e quatro integrantes foram presos em Salvador. O restante do grupo foi capturado em Sergipe e em Pernambuco. Uma pessoa trocou tiros com a polícia e morreu durante a operação.
Ação
De acordo com a polícia, a quadrilha está sendo investigada desde abril de 2012. Após o roubo dos veículos, a numeração do chassi, dos vidros e a placa eram modificadas. Os veículos eram vendidos por cerca de R$ 6,5 mil.

A chefe da quadrilha tem 39 anos e é ex-proprietária de um parque de diversões em Minas Gerais. Em Salvador ela residia no bairro do Rio Vermelho, bairro de classe média da capital baiana. De acordo com o delegado Cleandro Piment, o grupo movimentou somente este ano R$ 600 mil, roubando uma média de três veículos por dia. A polícia informou ainda que parte do dinheiro conseguido através da venda dos veículos eram investidos em outros tipos de negócio, como uma pizzaria que funcionava no Nordeste de Amaralina e nos estudos da filha mais nova, onde a chefe da quadrilha teria pago à vista a anuidade da escola onde ela estuda.

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