Com a suspeita, estavam 99 caixas do medicamento “Artane” – cada caixa tinha trinta comprimidos. A medicação é utilizada, originalmente, para tratar o mal de Parkinson. Entretanto, o produto está sendo utilizado na fabricação do crack e também no golpe “boa noite, Cinderela”, que consiste em fazer a vítima desmaiar para realizar algum crime.
Em depoimento, a mulher disse que intermediava o material, mas não citou nomes – apenas informou que uma pessoa iria buscar o remédio. “Ela foi autuada pelo crime de tráfico, uma vez que no Artane, a subtância que fica ativa, o dioxi-finedil, é justamente uma subtância contida na portaria 344/98, da Anvisa, sujeita a controle especial", comentou delegada Maria Antonieta Calado, do Denarc, responsável pela prisão. A suspeita seguiu para a Colônia Penal Feminina do Recife.
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