Mulher de suposto mandante de crime foi ouvida
pela primeira vez (Foto: Reprodução/TV Globo)
A mulher do fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, suspeito de ser o mandante da morte do promotor Thiago Faria Soares, de 36 anos, foi ouvida pela primeira vez nesta segunda-feira (21) na delegacia de Águas Belas, no Agreste de Pernambuco.pela primeira vez (Foto: Reprodução/TV Globo)
Ela chegou na delegacia às 15h30 e só saiu por volta das 20h. Jandira falou com a imprensa e disse que vai provar inocência do marido, mas está preocupada agora com o irmão, que está preso no Cotel. Disse também que está com "crise de nervos" e que "está confiante que tudo vai dar certo".
De acordo com o delegado Rômulo César, responsável pelas investigações, Jandira Cruz Ubirajara afirmou não saber onde o marido está e que ele é inocente, mesma versão que foi contada por ela a imprensa. "Não vamos divulgar mais detalhes do que ela falou para não atrapalhar o andamento do inquérito", afirma.
Ex-namorado afirmou que não teria emprestado
dinheiro (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
Pela manhã, a polícia ouviu o comerciante Glécio de Oliveira Júnior, ex-namorado de Mysheva Martins, que negou informações que relacionam ele as investigações da morte do promotor Thiago Faria Soares, ocorrida há uma semana em Itaíba, no Agreste pernambucano.dinheiro (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
Por volta das 10h30, ele chegou à delegacia de Águas Belas e prestou depoimento por cerca de duas horas.
De acordo com o advogado que representa Glécio Oliveira, James Santos, ele não tem nenhum tipo de envolvimento com o crime e há muito tempo não tem contato com Mysheva. Eles teriam terminado o relacionamento há aproximadamente dez meses. O comerciante não confirma a informação de que teria emprestado de R$ 100 mil para a compra de parte de uma fazenda.
A polícia deve ouvir ainda na noite desta segunda-feira (21), duas pessoas: um homem e uma mulher. O homem é um motorista de van, que chegou ao local do crime poucos minutos após a execução e encontrou Mysheva lá. A mulher é uma dona de casa, que mora perto da cena do crime, que pode ser uma testemunha importante na investigação, pois também chegou minutos depois do assasinato. Os depoimentos serão colhidos na delegacia de Águas Belas.
com o crime (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
Ainda nesta segunda-feira (21), policiais encontraram um carro carbonizado do mesmo modelo do que foi supostamente usado pelos criminosos. O Instituto de Criminalística (IC) realizou perícia. Os peritos identificaram o número do chassi do automóvel e descartaram ligação com o crime.
A família de Edmacy Ubirajara, suspeito de ter assassinado Thiago Faria, está tentando provar que ele é inocente. No domingo (20), eles divulgaram imagens que comprovariam a passagem de Edmacy pelo centro de Águas Belas.
Luis Jardim, advogado de Edmacy, disse que nesta terça-feira (22) vai levar à Delegacia de Águas Belas vídeos com as imagens que o NETV divulgou e passar nome de dez testemunhas que estavam com cliente no momento do crime, para provar que ele não tem participação. O advogado espera com isso a revogação da prisão temporária. Dessas dez testemunhas, cinco já foram ouvidas pela polícia anteriormente.
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Entenda o caso
O promotor foi assassinado com quatro tiros de arma calibre 12 na cabeça e morreu dentro do carro, na segunda (14), quando seguia para Itaíba pela rodovia PE-300. Thiago Faria Soares tinha 36 anos e era noivo da advogada Mysheva Martins. Ela e o tio estavam dentro do carro do promotor, mas escaparam sem nenhum ferimento.
Mysheva é a principal testemunha e já prestou três depoimentos. À polícia, ela disse que se escondeu e conseguiu fugir.
A principal linha de investigação aponta para uma discórdia sobre a posse da Fazenda Nova, que fica em Águas Belas, no Agreste, arrematada em um leilão pela noiva da vítima. José Maria Pedro Rosendo Barbosa, o posseiro das terras, teve de deixar o local depois de uma ação judicial. Por causa de uma dívida trabalhista na Justiça Federal, Mysheva Martins conseguiu comprar a sede da fazenda. Nesse processo, ela teria recebido ajuda do noivo, o promotor Thiago Faria. Na desapropriação, ele esteve na fazenda com um oficial de Justiça
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