O Departamento de Polícia e Proteção à Pessoa de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, divulgou nesta segunda-feira (14) fotos de um homem de 36 anos suspeito de estuprar uma adolescente de 14 anos no bairro de Pau Amarelo, na tarde do dia 9 de outubro. Ao ver a reportagem sobre o caso na televisão, a esposa reconheceu o veículo do marido nas imagens e acionou a polícia. [veja vídeo ao lado]
O carro do homem foi apreendido pela polícia um dia depois da exibição da reportagem no NETV 1ª edição. O delegado Jorge Ferreira, responsável pelo caso, afirmou que não há dúvidas de que ele seja o agressor. "O depoimento da menina é bastante contundente. Existem imagens do circuito interno, onde pudemos comprovar que realmente foi ele que abordou a adolescente. Quando mostramos a foto do cidadão para a vítima que se encontrava aqui [na delegacia], ela reconheceu de imediato que se tratava do mesmo agente agressor que praticou o estupro", assegurou. O suspeito está foragido.
O pai da adolescente, que pediu para não ser identificado, também reconheceu o homem e afirmou que ele é morador e dono de um bar no bairro de Maranguape. "Ele deve fazer isso com frequência, porque é muito 'camaleão'. Tem muitas faces. O delegado me mostrou várias fotos, com chapéu na cabeça, escova no cabelo, ele corta o cabelo baixo, depois deixa o cabelo crescer", disse.
Nas imagens exibidas pela reportagem, retiradas do circuito interno de uma casa, é possivel ver que a adolescente desce do ônibus e anda pela Rua Alfa. Em seguida, passa o carro de cor prata onde está o homem que, segundo a polícia, praticou o estupro. A adolescente teria entrado no automóvel após ser ameaçada com uma arma. Ela foi deixada na PE-22.
Quem tiver informações sobre o suspeito de praticar o estupro pode ligar para o disque-denúncia pelo telefone (81) 3421-9595. Não é preciso se identificarNa quinta-feira (10), o pai da garota também deu entrevista ao NETV 1ª edição relatando o caso. “Ela não contou detalhes. Por eu ser o pai, acho que ela se sentiu constrangida, mas comentou com a família, com a mãe, com as tias, do que aconteceu. Ameaçaram ela com um revólver, colocaram a arma no rosto dela, arranhou ela no ombro, e sempre ameaçando, que ela não gritasse e tudo o que acontecesse ali ela reagisse de uma forma tranquila, e foi o que ela fez. Ela disse que ficou muito tranquila e obedeceu a tudo porque estava com muito medo de morrer”, contou.
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