Segundo o chefe da Polícia Civil, delegado Osvaldo Morais, as investigações começaram há um ano, pela Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp). "São pessoas envolvidas em corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha e violação de sigilo funcional, pessoas que passam informações de outras ações. É uma operação bastante complexa e difícil porque envolve políciais. [...] Temos delegado, comissário, oficial", explica Morais.
Foram expedidos 15 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão domiciliar pela Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária da Capital. Participam da operalão 248 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.
"Nesse momento, estamos fechando algumas dessas casas [de jogos], estamos com equipe na rua. E vamos continuar, existe ainda mais por vir. É uma operação que pretendemos manter a continuidade principalmente no combate a corrupção que acontece com esses policiais e jogos", aponta.
Os presos estão sendo encaminhados para a sede do Grupo de Operações Especiais, no bairro do Cordeiro. Os policiais militares vão ser depois levados para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), e os policiais civis para o Centro Triagem (Cotel), ambos em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.
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