O pai do menino, Roberto Damasceno, contou que a criança passou mal muito rápido após ingerir a substância líquida. “A mãe contou que ele sentia dor de lado e pediu para tomar um medicamento. Ela pediu para ele colocar quinze gotas. Ele colocou e voltou pra ela, já revirando os olhos. Naquele momento, ela ligou dizendo que o filho estava morrendo”, lamentou.
O delegado que está acompanhando o caso, Ronaldo Dantas, informou que a mãe também provou do remédio e passou mal. Ela foi atendida no hospital e, depois, liberada. “A gente verificou que o remédio, pelo prazo, estava na data de validade. Mas pode ser que alguém colocou veneno, porque, segundo laudo preliminar do médico do hospital, havia envenenamento, pela forma como a criança chegou, soltando secreção pela boca, pelo nariz”, disse.
A declaração de óbito do menino diz que a causa não foi determinada. A suspeita de envenenamento só poderá ser comprovada após exame toxicológico. O frasco do medicamento foi encaminhado para o Instituto Criminalística (IC) de Petrolina, também no Sertão. O resultado deve sair em três meses.
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