De acordo com informações da Delegacia de Plantão de Nazaré da Mata, que registrou a ocorrência, o grupo de supostos assaltantes queria seguir para a cidade de Timbaúba e, por isso, abordou o táxi. Dentro do veículo, após o acidente, a polícia encontrou duas armas de fogo, similares às que teriam sido utilizadas no assalto.
O comissário Rilton de França, após atender a ocorrência e ouvir alguns depoimentos em Nazaré descobriu que o taxista costumava comentar que preferia morrer se fosse vítima de algum tipo de sequestro. "Ela chegou a comentar com amigos que a primeira coisa que ele faria se fosse vítima de sequestro era jogar o carro contra um muro ou um poste. Ele falava que, se era para morrer, ia levar junto as pessoas que estavam fazendo isso com ele", contou.
O motorista do treminhão fugiu do local do acidente e não prestou depoimento. Entretanto, ele teria entrado em contato com o patrão, que informou à polícia alguns detalhes do acidente. "Pelo que as coisas indicam, o caminhão vinha na sua faixa normal, sem problemas. Quando faltavam uns 3 metros para os veículos cruzarem, o taxista jogou ou carro para a frente do caminhão, em alta velocidade", informou Rilton de França. O treminhão seguia de Aliança para Vicência.
A colisão teria sido tão violenta que pedaços dos corpos dos ocupantes do táxi teriam se partido ao meio e sido jogados a metros de distância. "Em quase 30 anos de profissão, nunca tinha visto nada pareccido. O taxista teve o tronco partido ao meio, os passageiros tiveram os braços amputados e as faces totalmente destruídas. Ficaram irreconhecíveis", comentou Rilton de França.
Os corpos das vítimas foram levados para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife. O caso será investigado pela Delegacia de Aliança.
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