Um sergipano de 34 anos foi preso na noite da terça-feira (6) em Mataraca, Litoral Norte da Paraíba. Contra o suspeito há dois mandados de prisão expedidos pelas Justiças da Bahia e de Sergipe por pelo menos dois homicídios, de acordo com informações do capitão Alberto Filho, comandante da Companhia de Polícia Militar Independente de Mamanguape, também no Litoral Norte. O homem confessou à polícia que atuou há cerca de dez anos como matador de aluguel nos dois estados e que os crimes eram encomendados por políticos e empresários. Ele afirmou que não atuava mais nesse tipo de crime e que convive com remorso dia após dia.
Com o suposto matador de aluguel, foi preso também um campinense que tem um mandado de prisão em aberto por roubo praticado no Rio Grande do Norte. Um pernambucano também estava em companhia dos dois, mas foi liberado por não haver nada contra ele, segundo o comandante.
Segundo Alberto Filho, o sergipano também responde a um processo pela Lei Maria da Penha por ter agredido a companheira com golpes de martelo. Ele estava em Mataraca havia cerca de um mês e disse à PM que sobrevive da venda de artesanato.
“O suspeito confessou que matava por dinheiro e que já tinha cometido muitos homicídios. Um deles foi a mando de um empresário que trabalhava com a venda de carnes em Sergipe. O que chamou a atenção foi o fato de ele dizer que se arrependeu e que hoje convive com o remorso dia após dia”, acrescentou o comandante Alberto Filho.
Já o segundo homem que foi preso com o suspeito é um campinense de 43 anos. De acordo com um levantamento feito pela PM, contra ele há um mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio Grande do Norte por roubo praticado no estado. O campinense confessou que já cometeu muitos roubos, mas que estava vivendo em Mataraca vendendo material reciclado.
“Nós acreditamos – porém apenas as investigações é que vão dizer – que eles estavam reunidos para praticar algum crime na cidade. Nós também fizemos um levantamento com relação ao pernambucano, mas tivemos que liberar, haja vista que não havia nenhum mandado de prisão contra ele ou coisa similiar.
Os dois homens presos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Mamanguape. “Acredito que o delegado vá entrar em contato com os estados que expediram os mandados de prisão contra os suspeitos e eles serão encaminhados para cumprir a determinação da Justiça”, finalizou Alberto Filho.
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