Além das pessoas, estruturas de ferro que estavam na calçada também foram atingidas (Foto: Vitor Tavares / G1)
O vendedor autônomo André Barbosa, 43 anos, que esperava por um ônibus em uma calçada morreu, na manhã deste domingo (03), depois de ser atingido por um carro conduzido por um policial militar. O acidente aconteceu na Estrada do Frio, em Paulista e a vítima faleceu na Unidade de Pronto-atendimento (UPA) da cidade, para onde foi levado após a batida. Os médicos confirmaram a morte cerebral para a família.De acordo com a delegada Viviane Santa Cruz, que estava no plantão e registrou o caso, a vítima estava com mais quatro pessoas, entre elas uma criança, aguardando a chegada do ônibus que os levaria para um piquenique no estado da Paraíba. Em depoimento, o PM informou que havia saído do trabalho e que a direção do carro travou em uma curva. Ele perdeu o controle da direção, capotando e subindo na calçada.
No momento do acidente, a criança foi empurrada para não ser atingida pelo veículo e sofreu apenas arranhões leves. Além das pessoas, uma Kombi que estava estacionada e estruturas de ferro que sustentavam a marquise de uma mercearia também foram atingidas pelo carro desgovernado, derrubando tudo por cima da vítima.
Delegada encaminhou motorista para UPA e vai ouvi-lo
depois do atendimento médico (Foto: Vitor Tavares / G1)
Ainda no local da batida, o PM, que faz parte do 17º Batalhão, fez o teste de alcoolemia junto ao Batalhão de Polícia Rodoviária, acompanhado por um irmão da vítima. O resultado foi negativo para presença de álcool. "Ele ficaria preso se tivesse se evadido do local ou se apresentasse alcoolemia positiva no teste, mas como não fugiu, prestou atendimento e veio até a delegacia, nós vamos fazer a ouvida e ele será liberado", disse a delegada.depois do atendimento médico (Foto: Vitor Tavares / G1)
Euridalvo Barbosa, irmão da vítima, estava no ônibus que ia para o pequenique quando viu a confusão no local onde encontraria a família. "Reparei o acidente quando estávamos chegando perto e encontrei meu irmão embaixo da marquise. A gente achou que o motorista estava embriagado mas, quando ele fez o teste, vimos que não estava. Mas ainda tem a questão da sonolência", comentou, levantando a hipótese de o condutor ter dormido ao volante.
Viviane Santa Cruz informou que encaminhou o motorista para a UPA após ele chegar na delegacia e queixar-se de dores. Depois do atendimento médico, ele voltará à unidade policial para prestar depoimento. A perícia no veículo foi realizada pelo Instituto de Criminalística. O laudo poderá apontar se o condutor dirigia acima da velocidade permitida no trecho, cujo limite é de 40 km/h.
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