quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Em PE, Alfândega de Suape apreende 28 toneladas de mercadorias falsas Ação foi realizada em parceria com a Alfândega do porto de Vitória. Roupas e relógios de marcas internacionais vieram da China.




Produtos foram encontrados em caixas que deveriam guardar 'tijolos de vidro' (Foto: Receita Federal / Divulgação)Produtos foram encontrados em caixas vindas da China (Foto: Receita Federal / Divulgação)

A Alfândega do porto de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, apreendeu 28 toneladas de produtos falsificados na tarde desta quinta-feira (2). A ação foi realizada em conjunto com a Alfândega do porto de Vitória, no Espírito Santo, que seria o destino final da carga interceptada, proveniente da China.
De acordo com o inspetor-chefe da Alfândega do porto de Suape, Carlos Eduardo da Costa Oliveira, os dois portos trabalham de forma integrada: "Existia uma suspeita em relação à carga, e a ação foi feita em conjunto. Esse tipo de mercadoria é muito encontrada, tanto aqui quanto lá". Ele disse, ainda, que alguns indícios fizeram a equipe acreditar que a mercadoria era falsificada: "Ainda vamos olhar o material com cuidado, mas até pela embalagem e a forma como elas estavam guardadas, nós acreditamos que são mercadorias falsificadas".
Marcas como BVLGARIL estavam entre os materiais (Foto: Receita Federal / Divulgação)Marcas como BVLGARIL estavam entre os
materiais (Foto: Receita Federal / Divulgação)
A mercadoria estava declarada como “tijolos de vidro”, mas ao abrirem o contêiner os funcionários encontraram roupas e relógios falsificados de diversas marcas internacionais, como Diesel, Adidas, Reserva, BVLGARI e Tommy Hilfiger. De acordo com Carlos Eduardo, a quantidade total da carga e outros detalhes só devem ser constatados nesta sexta-feira (3): "Até então só conseguimos ver 10% da carga, e como havia muita coisa, achamos melhor trancar tudo de volta no contêiner, para, a partir de amanhã, fazer a contagem, a investigação detalhada, por questões de segurança mesmo".
O inspetor-chefe disse que ninguém foi autuado, mas que o portador pode responder pelo crime: "Esse tipo de ocorrência é falsa declaração de conteúdo, e o portador perde a carga, além de responder a uma ação criminal. Independente de ser produto falsificado, ele terá que responder, porque declarou que nas caixas havia um produto, quando na verdade eram outros", concluiu.

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