sábado, 13 de abril de 2013

Prisão de detidos em operação contra corrupção em PE é prorrogada Justiça decretou ainda o bloqueio de bens e contas bancárias dos acusados. Quatro pessoas foram presas na operação de terça-feira (9), em Garanhuns.




 A Justiça decretou neste sábado (13) a prorrogação - por mais cinco dias - da prisão temporária dos suspeitos de desviar cerca de R$ 260 mil em verba pública do Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, no Agreste do estado. Os quatro suspeitos foram presos durante na terça-feira (9), no Dia Nacional contra a Corrupção.
O Ministério Público de Pernambucoinformou que, após a prorrogação ter sido decretada pela Justiça, o desembargador Fausto Campos assinou a soltura de uma das acusadas, a ex-diretora do Hospital, que estava internada na Casa de Saúde Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, sob custódia, após um pedido do advogado da suspeita.
A pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a Justiça decretou ainda o bloqueio de bens e contas bancárias dos quatro acusados, até o limite de R$ 260 mil, para ressarcir os cofres públicos.

O caso
A Operação Nacional contra a Corrupção foi deflagrada pelo Ministério Público, em parceria com diversos órgãos, e cumpriu mandados de prisão, de busca e apreensão, de bloqueio de bens e de afastamento das funções públicas em pelo menos 12 estados. O desvio de verbas públicas sob investigação ultrapassa R$ 1,1 bilhão. Leia mais.
A ex-diretora do hospital que foi presa comandou a unidade de saúde de 2007 a 2012. Além dela foram presos um auxiliar administrativo, um ex-porteiro que seria usado como 'laranja' e a mulher do ex-porteiro, que ainda trabalha no departamento financeiro do Hospital Dom Moura. De acordo com o procurador-geral da Justiça, Aguinaldo Fenelon, a Secretaria Estadual de Saúde fez um requerimento à Polícia Civil para que investigasse o hospital.

A polícia concluiu as investigações há aproximadamente seis meses e entregou ao Ministério Público. Foram encontrados 60 cheques na conta pessoal do então porteiro, marido da mulher responsável pelas finanças da unidade, que totalizam R$ 260 mil. Ainda de acordo com o procurador-geral, foram apreendidas câmeras fotográficas, notebooks, pendrives e outros materiais que serão analisados pelos promotores e equipe técnica do MPPE.

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