Um segundo policial militar foi afastado das funções operacionais enquanto a Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco investiga a conduta dele durante a manifestação ocorrida no sábado (7), no Centro do Recife. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da SDS na manhã desta terça-feira (10). O órgão não informa o nome do policial ou cargo, nem o motivo específico do afastamento.
A SDS enviou uma nota, na madrugada desta terça (10), esclarecendo o caso do boletim de ocorrência, denunciado pela advogada Noélia Brito, em que um policial registra a detenção de dois jovens e afirma que foi orientado a deter os dois manifestantes mesmo após avisar aos superiores de que eles não estavam mascarados nem praticando "qualquer praticando ato ilícito."
A nota nega que o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, tenha determinado prisão de manifestante durante o ato do sábado (7), na Praça do Derby, "mesmo porque tal postura cabe aos policiais militares que estão trabalhando na ação e que acompanham o videomonitoramento". Ainda de acordo com a secretaria, a detenção foi feita a partir das imagens das câmeras de videomonitoramento, assim como acontece em outras situações, como suspeitas de roubos e furtos, sendo os policiais acionados pelo oficial do Centro de Comando nesses casos.
As imagens teriam mostrado alguns jovens “em atitudes suspeitas, momentos depois da depredação de uma agência bancária nas proximidades [do local do protesto]. Os suspeitos foram levados para averiguação quanto à autoria da depredação do patrimônio privado. Como a autoria não foi confirmada, os suspeitos foram liberados”. Ainda de acordo com a SDS, a Corregedoria-Geral está analisando o caso.
Além disso, a secretaria afirmou que tem o "compromisso de tudo fazer em prol da segurança dos pernambucanos e abomina qualquer ato que configure transgressão ao ordenamento jurídico vigente"
Denúncias
Representantes de três movimentos populares anunciaram na segunda (9) que vão entrar com denúncia em dois órgãos internacionais contra o governo de Pernambuco. A decisão de recorrer à Anistia Internacional e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos foi tomada após a ação da Polícia Militar no protesto do Sete de Setembro, no último sábado (7), na Praça do Derby, região central do Recife. Nove pessoas acabaram detidas e os movimentos afirma que houve violação de direitos humanos por parte da PM.
De acordo com os organizadores da Resistência Pernambucana, da Frente Independente Popular de Pernambuco e da Frente de Luta Pelo Transporte Público, para embasar a denúncia, serão reunidos documentos, vídeos feitos pela imprensa, fotos de manifestantes e depoimentos de estudantes mostrando a ação policial nas recentes manifestações no estado.
Uma das advogadas voluntárias dos movimentos populares, Noélia Brito, também reforçou a tese de que alguns integrantes estão sendo perseguidos e intimidados. Durante os próximos dias, todos os advogados envolvidos e os integrantes dos movimentos, que dizem ter sofrido abuso policial, irão se reunir para discutir como serão tomadas as medidas individuais, como o pedido de habeas corpus preventivo e ações na Promotoria de Direitos Humanos de Pernambuco.
Aqueles que se sentiram lesados ou viram excessos na atuação da polícia durante o protesto deve procurar a Corregedoria, que fica na Avenida Conde da Boa Vista, nº 428, Centro da capital.
Representantes de três movimentos populares anunciaram na segunda (9) que vão entrar com denúncia em dois órgãos internacionais contra o governo de Pernambuco. A decisão de recorrer à Anistia Internacional e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos foi tomada após a ação da Polícia Militar no protesto do Sete de Setembro, no último sábado (7), na Praça do Derby, região central do Recife. Nove pessoas acabaram detidas e os movimentos afirma que houve violação de direitos humanos por parte da PM.
De acordo com os organizadores da Resistência Pernambucana, da Frente Independente Popular de Pernambuco e da Frente de Luta Pelo Transporte Público, para embasar a denúncia, serão reunidos documentos, vídeos feitos pela imprensa, fotos de manifestantes e depoimentos de estudantes mostrando a ação policial nas recentes manifestações no estado.
Uma das advogadas voluntárias dos movimentos populares, Noélia Brito, também reforçou a tese de que alguns integrantes estão sendo perseguidos e intimidados. Durante os próximos dias, todos os advogados envolvidos e os integrantes dos movimentos, que dizem ter sofrido abuso policial, irão se reunir para discutir como serão tomadas as medidas individuais, como o pedido de habeas corpus preventivo e ações na Promotoria de Direitos Humanos de Pernambuco.
Aqueles que se sentiram lesados ou viram excessos na atuação da polícia durante o protesto deve procurar a Corregedoria, que fica na Avenida Conde da Boa Vista, nº 428, Centro da capital.
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