quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Caso de advogada é investigado em sigilo; DDPE oferece recompensa



Segundo a SDS, um delegado se dedicará exclusivamente às investigações (Foto: Reprodução/TV Globo)Segundo a SDS, um delegado exclusivo se dedica
às investigações (Foto: Reprodução/TV Globo)
Na noite desta terça-feira (10), a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) decidiu investigar, sob sigilo, o caso da advogada desaparecida no Agreste pernambucano. Em nota, justifica o sigilo pela "complexidade do caso do possível sequestro". O Disque-Denúncia de Pernambuco (DDPE) oferece até R$ 2 mil para quem tiver informações sobre ela.
Severina Natalícia da Silva, de 45 anos, desapareceu na última quinta-feira (5). De acordo com as investigações, neste dia, ela saía do Colégio Nicanor Souto Maior, no Bairro Indianópolis, em Caruaru, onde é vice-diretora, e teria sido vista pela última vez.
A polícia acredita na possibilidade de sequestro, já que uma testemunha teria visto dois homens encapuzados levando-a para dentro de um carro. A Central do Disque-Denúncia no Agreste informou que já tem duas informações sobre o desaparecimento, as quais serão encaminhadas aos responsáveis pelas investigações.
Quem puder contribuir com mais dados pode ligar para o telefone (81) 3719-4545, no interior do estado, e (81) 3421-9595, na Zona Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte. Também está disponível o site do Disque-Denúncia, que permite o envio de fotos e vídeos. O atendimento ocorre 24h e o serviço mantém o anonimato do denunciante.
SDS acompanha o caso
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) comunicou que acompanha o caso da advogada com prioridade. O secretário Wilson Damázio informou que recebeu uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de parentes da vítima. Ainda de acordo com o secretário estadual, um delegado se dedicará exclusivamene ao caso.
O presidente da OAB em Pernambuco, Henrique Reynaldo Alves, designou alguns profissionais para acompanhar o inquérito. “Ela realmente exercitava uma advocacia de militância diariamente e tinha uma vida social muito pacata. Um crime contra um advogado que potencialmente pode ter correlação com o exercício profissional é um crime que afeta a toda a categoria”, afirma.

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