A Delegacia Geral de Polícia Civil (PC) de Alagoas deve realizar um levantamento sobre os 107 delegados que sem concurso público exercem a função – e recebem por isso – desde a década de 90. Anteriormente esses delegados exerciam funções de policiais e escrivães.
O assunto voltou ao cenário durante a primeira reunião do ano dos integrantes do Conselho Estadual de Segurança (CONSEG) que aconteceu nesta segunda-feira, 28.
Durante a reunião o relator do processo, Carlos Gouveia, afirmou que já solicitou duas vezes que a Polícia Civil encaminhe a Secretaria de Gestão Pública (SEGESP) a anulação da nomeação dos delegados irregulares, mas que até o momento nada foi feito. Carlos Gouveia também confirmou que devido sua abnegação para que o Estado cumpra a Lei, já foi ameaçado de mortes várias vezes.
Já o presidente do CONSEG, juiz Maurício Brêda, garantiu que novamente irá solicitar os nomes de cada delegado irregular e as medidas para que cada um deles seja afastado imediatamente e que voltem a receber o salário correspondente à função correta.
O magistrado – como forma de adiantar o afastamento dos irregulares – irá provocar à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que também providencie a regularização dos servidores que passaram a ocupar a função apenas prevista para quem tenha sido efetivado através de concurso público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário