terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Professora e filho de 10 anos são mortos a facadas em Olinda Namorado confessou crime aos policiais e disse que agiu por ciúmes. Crime aconteceu no apartamento das vítimas; vizinhos ouviram gritos.



Vizinhos ouviram gritos durante a madrugada (Foto: Mônica Silveira/TV Globo)Vizinhos ouviram gritos durante a madrugada
(Foto: Mônica Silveira/TV Globo)
Uma professora de 50 anos e o filhodela, de 10 anos, foram assassinados a facadas em um apartamento em Jardim Atlântico, Olinda, no início da madrugada desta segunda-feira (17). O namorado da mulher assumiu ter cometido o crime, segundo o delegado que acompanha o caso, João Gaspar, do Departamento Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Mãe e filho foram enterrados no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana, na noite desta segunda.
De acordo com as investigações, o homem teve uma discussão com a namorada durante o desfile do bloco "Virgens de Verdade Abraça Brasil", que aconteceu no domingo (16), em Olinda. Ele teria visto a professora beijando outra pessoa, o que motivou o crime.
No apartamento, vizinhos relataram à equipe do DHPP que ouviram a criança gritar enquanto a mãe era atacada. “Foi um crime que chocou a equipe de policiais. Os vizinhos escutaram a criança gritando, mas bateram na porta e ninguém abriu. Quando um dos vizinhos retornou ao apartamento, o homem já estaO suspeito confessou, ao chegar na delegacia, que a criança ficou na frente da mãe e por isso também foi esfaqueada. “Mas o que vimos é que os golpes de facada no menino foram feitos com a mesma fúria dos golpes da mãe”, comenta Gaspar. Ele conta que, após investigar o carro da vítima, um envelope com documentos pessoais do suspeito foi encontrado, junto com uma carta de currículo.
Com rastreamento pelo nome, a polícia localizou o endereço e realizou a prisão em Maranguape 1. “Ele já confessou o crime quando recebeu voz de prisão na sua própria residência. Os familiares não sabiam o que ele havia praticado e ficaram revoltados contra ele”, explica o delegado. O homem não tinha antecedentes criminais e foi levado para a sede do DHPP.va saindo do prédio e disse para irem socorrer a criança, que estaria machucada”, explicou Gaspar.

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